As vezes ficamos perdidos
Resolvi mudar um pouco – mas só um pouco mesmo – o estilo de texto desse blog. Sou conhecido por meus amigos como um bom conhecedor de Fortaleza. É bem verdade que não conheço todos os lugares da cidade e que Fortaleza também não é tão grande assim, mas a maioria, pelo menos sei me achar.
Minha sina de andar de ônibus é grande responsável por isso, mas também conta o meu interesse de tentar sempre me informar dos lugares, prestar atenção no trajeto, no caminho. Já teve vários casos de amigos me ligando para ensiná-los como chegar em tal canto, que ônibus pegar para chegar e se, por um acaso, eu não poderia ir com eles para lá.
Mas, confesso um erro. Não conheço o Conjunto Ceará. Um bairro muito bonito, popular, habitacional, muito bem elogiado. Mas não conheço, nunca precisei ir por lá, e por isso, não o conheço como ele merece.
Certa vez, saindo da faculdade, um amigo meu, que mora no mesmo bairro que eu – a linda e bela Messejana – me ofereceu uma carona. Obviamente aceitei e quando estávamos indo ao nosso destino, encontramos um outro amigo, morador do tal Conjunto Ceará. O amigo motorista, com gasolina à vontade, resolveu dar carona ao outro também.
Fomos conversando, falando de política, obviamente, até chegarmos lá. Deixamos o nobre companheiro em sua casa e perguntamos como fazíamos para chegar em Messejana. Ele disse que era só seguir reto numa rua lá, dobrar logo antes de uma praça e depois entrar na avenida que nos levaria para nossos lares.
Confesso-me burro, nesse momento, pois não acertamos um trajeto fácil desses. Ou talvez não fosse esse o caminho, não sei. Não convém discutir isso agora. Sei que rodamos, tentamos adivinhar na sorte, quase uma roleta russa, até que achamos a avenida visada. Daí que fomos para casa.
Chegando, enfim, penso se aprendi alguma coisa do Conjunto Ceará. Sem resposta positiva, procuro um guia, alguém se habilita?