tag:blogger.com,1999:blog-72638727171114259362024-03-13T10:23:30.340-03:00Aonde eu estava mesmo?Vivi Lima, Fau Ferreira & CA Ribeiro NetoCA Ribeiro Netohttp://www.blogger.com/profile/07240872500980863393noreply@blogger.comBlogger18125tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-58112757529669484452009-10-03T01:19:00.000-03:002009-10-03T01:25:02.231-03:00Segredar e Desvelar...<div align="justify"><span style="font-family:georgia;">Todos nós temos um segredo, às vezes vários, diria mais: - Todos nós Somos Um Segredo. Cada ser humano é único em seu mundo interior e cada essência é um mistério a ser desvendado. Desvendar o outro, se com amor, é um delicioso exercício de descobrimento, do outro e, consequentemente, de si mesmo. É um mergulhar de olhos fechados num imenso oceano.<br />Palavras, gestos, olhares são uma brincadeira de esconde-esconde (ou seria esconde-mostra) daquilo que está no recôndito da alma de cada pessoa. Sentimentos são segredos que revelamos ainda que sem querer, são flores submersas no fundo de um rio chamado coração, que sem mais nem menos, submerge e nos pega de surpresa. E é nessa brincadeira do desvelar que a vida tem mais graça.<br />O segredar também é bom, por sinal só podemos desvelar o que se encontra escondido. Mostrar-se inteira e totalmente tira o prazer do outro descobrir, do surpreender-se a cada passo dado e a cada flor encontrada, do espanto com o mistério que há em um olhar, ou um silêncio, ou um não-olhar.<br />Segredar e desvelar é um jogo do Universo conosco e de nós com os outros e cada Universo que somos.</span></div>Fau Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/14689737261347211158noreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-60555999723214079612009-09-09T10:51:00.000-03:002009-09-09T10:52:54.336-03:00Cá entre nós <meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"> <title></title> <meta name="GENERATOR" content="OpenOffice.org 3.0 (Linux)"> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> <p class="western" style="text-indent: 0.97cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Acho que todos nós temos segredos. Pode ser daqueles bem cabeludos, como também pode ser uma coisinha de nada, que ninguém se importaria, mas que nós damos a maior importância, porque é nosso segredo e pronto.</p> <p class="western" style="text-indent: 0.97cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> A importância que damos às coisas ao nosso redor faz delas mais nossas ainda, acho. Um carinho, um abraço na hora certa, um bilhete que acaba valendo e significando mais do que um presente que recebemos. Uma ligação beirando a madrugada, que era só para lhe deseja boa noite depois de um dia super-cansativo, mas que lhe acorda, e na hora você fica achando ruim, mas que depois avalia o quanto seria bom ver alguém preocupado com você.</p> <p class="western" style="text-indent: 0.97cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Aliás, quando vemos alguém preocupado com a gente, é sinal de que nós somos importantes para alguém também, e as vezes não nos damos conta disso. A quanto tempo não falo direito com Vivinha e Fauzinha, parceiras de blog? Mas sempre que falamos um com o outro, é um carinho tão grande que exala das palavras e atravessa a tela do computador. Sinto o calor desses sentimentos e rezo, até eu que não sou muito de rezar, para que eu tenha isso sempre. Pois é o melhor calor do mundo. Sou planta e preciso de seus raios para viver. Sou planta e preciso de vocês.</p> <p class="western" style="text-indent: 0.97cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Quanto ao segredo? Temos um, nós três. Vou revelar o meu: amo vocês.</p> CA Ribeiro Netohttp://www.blogger.com/profile/07240872500980863393noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-35607714827174189462009-08-25T19:49:00.002-03:002009-08-25T20:07:18.060-03:00Sei lá, queria ser mais simples!Pois é, no momento acho que era isso que eu queria...<br />Simplicidade!!!<br />Pra dar conta daquilo com que me comprometo ou me comprometer apenas com aquilo que darei conta. Pra sentar em frente a tv sem ter que analisar personagens e contextos. Pra fazer mais coisas fúteis ou dormir até mais tarde sem achar que estou perdendo tempo. E mais importante que isso, cá entre nós, pra não ter que ficar indagando se um texto é bom antes de postá-lo.<br />E foi um pouco disso que me moveu a postar sem aviso prévio.<br />E atente: um pouco! O que me moveu é que eu queria fazer uma coisa simples, pra dizer a uma pessoa que ela é complexa de uma maneira simples e adoravel.<br />E que nas minhas complicações, e por que não dizer, enrolações, eu não esqueci que a vida nos brindou com mais um ano da sua presença! E que eu simplesmente desejo todas as coisas boas que você possa desfrutar, sejam elas simples ou não!!!<br /><br />Abraços carinhosos a essa amiga que apesar da distância tão presente se faz na minha vida!!! Que me compreende em meio a minha bagunça e sumiços... nem preciso dizer que te amo!!!<br />Singela homenagem pra co-autora FAU!!!Vivi Limahttp://www.blogger.com/profile/04720072491731891426noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-30781489806925404492009-08-06T20:36:00.002-03:002009-08-06T20:38:26.537-03:00CONFESSO UM ERRO...<div align="justify"><br />Tenho dificuldade de querer, aceitar ou ficar feliz com coisas poucas, pequenas – não entendam estas palavras no sentido pejorativo, ao contrário, estou usando-as como sinônimo de coisas simples, dessas que fazem a vida mais feliz porém que pessoas como eu tem dificuldade de perceber por estarem com a cabeça sempre lá no alto, sempre pensando grande, sempre querendo mais e não se contentando com nada.<br />Queria me sentir mais feliz só em poder conversar com os amigos, ver o pôr-do-sol ou as estrelas, admirar uma obra de arte, mas não é assim que acontece: tenho sempre desejos maiores, planos mirabolantes e ideais altos, muito altos.<br />Por um lado isso é bom, não me conformo com pouco, então acabo não sendo uma pessoa acomodada, porque quero realizar coisas, fazer algo novo, sair da mesmice, ser lembrada, marcante. Mas há o lado negativo, pois me frustro facilmente por não conseguir atingir meus ideais e muitas vezes parecer que não conseguirei nunca atingi-los por que é sempre tudo muito grande, muito complexo. </div><div align="justify"><br />Sei lá, queria ser mais simples!<br /><br />_________________________________________________________________________</div><div align="justify"><br /><br />Depois de muito tempo sem este blog ser atualizado resolvi escrever este texto pois senti uma vontade imensa de retomar, renovar esta nossa conversa da qual gosto muito e que sinto falta. Espero que gostem do texto e que ele sirva de inspiração aos meus dois amigos para continuarmos levando este projeto adiante.<br /><br />Abraço a todos,<br /><br />Fau Ferreira </div>Fau Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/14689737261347211158noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-30152835395815759242009-03-30T22:04:00.000-03:002009-03-30T22:05:11.001-03:00As vezes ficamos perdidos <meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"> <title></title> <meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 2.4 (Linux)"> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;">As vezes ficamos perdidos</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;">
<br /></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Resolvi mudar um pouco – mas só um pouco mesmo – o estilo de texto desse blog. Sou conhecido por meus amigos como um bom conhecedor de Fortaleza. É bem verdade que não conheço todos os lugares da cidade e que Fortaleza também não é tão grande assim, mas a maioria, pelo menos sei me achar.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Minha sina de andar de ônibus é grande responsável por isso, mas também conta o meu interesse de tentar sempre me informar dos lugares, prestar atenção no trajeto, no caminho. Já teve vários casos de amigos me ligando para ensiná-los como chegar em tal canto, que ônibus pegar para chegar e se, por um acaso, eu não poderia ir com eles para lá.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Mas, confesso um erro. Não conheço o Conjunto Ceará. Um bairro muito bonito, popular, habitacional, muito bem elogiado. Mas não conheço, nunca precisei ir por lá, e por isso, não o conheço como ele merece.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Certa vez, saindo da faculdade, um amigo meu, que mora no mesmo bairro que eu – a linda e bela Messejana – me ofereceu uma carona. Obviamente aceitei e quando estávamos indo ao nosso destino, encontramos um outro amigo, morador do tal Conjunto Ceará. O amigo motorista, com gasolina à vontade, resolveu dar carona ao outro também.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Fomos conversando, falando de política, obviamente, até chegarmos lá. Deixamos o nobre companheiro em sua casa e perguntamos como fazíamos para chegar em Messejana. Ele disse que era só seguir reto numa rua lá, dobrar logo antes de uma praça e depois entrar na avenida que nos levaria para nossos lares.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Confesso-me burro, nesse momento, pois não acertamos um trajeto fácil desses. Ou talvez não fosse esse o caminho, não sei. Não convém discutir isso agora. Sei que rodamos, tentamos adivinhar na sorte, quase uma roleta russa, até que achamos a avenida visada. Daí que fomos para casa.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Chegando, enfim, penso se aprendi alguma coisa do Conjunto Ceará. Sem resposta positiva, procuro um guia, alguém se habilita?</p> CA Ribeiro Netohttp://www.blogger.com/profile/07240872500980863393noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-9157392258553410572009-03-18T00:33:00.003-03:002009-03-18T00:37:20.920-03:00Será que sou tudo aquilo que queria?<div align="justify">Ainda não, mas estou tentando. Finalmente, aprendi que a única coisa que vale mesmo na vida é ser o que se quer. Advogado, surfista, químico, psicóloga, escritor, vagabundo, mãe de família, político, marido, freira, boêmio, só você sabe o que vale a pena para a sua vida, ou como já disse Caetano: “cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é”.<br />Mas, as vezes ficamos perdidos, nem nós mesmo sabemos o que queremos da vida e essa descoberta é, geralmente, difícil e dolorosa. O jeito é procurar com cuidado e com muito carinho por si mesmo e tentar evitar ao máximo as idéias dos que estão ao nosso redor que tentam dizer o que devemos ou não ser.<br />E do mesmo jeito que não devemos aceitar as interferências alheias, não devemos também nos intrometer nas decisões dos que amamos, mesmo com a desculpa “é pro seu bem”, temos que deixar que cada qual siga seu caminho.<br />Até porque, na maioria das vezes, nossas opiniões sobre determinados estilos de vida são baseadas em preconceitos adquiridos a partir da nossa visão e não da visão daquele que quer seguir. Sem falar que não é porque passamos por uma experiência ruim ou traumática que ela irá se repetir com todos.<br />Portanto, devemos deixar que cada qual faça suas escolhas e ocuparmos inteiramente das nossas, arcando com a nossa responsabilidade sobre cada uma delas.<br />Só mais uma coisa, não tenham medo de seguir algo que vem de dentro, ainda que você não saiba explicar.</div>Fau Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/14689737261347211158noreply@blogger.com59tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-90452622358957371412009-02-24T12:33:00.002-03:002009-02-24T14:47:12.553-03:00A mudança é inevitável.<div align="justify">De repente 27 anos. Isto é, a porta dos trinta. Será que sou tudo aquilo que eu queria? Se parar pra pensar, acho que não.<br /><br />Não realizei todos os sonhos que tinha, mas conquistei muitos novos projetos. Pois é, a vida me ensinou esta coisa nova, que requer esforços, porque exige mudanças.<br /><br />Algumas mudanças são inevitáveis. Mudar de humor, ao ganhar um balão. Mudar de rumo ao ver que errou a direção. Mudar de idéia, pra poder crescer. E talvez, começar a viver.<br /><br />Mas mudar também dá trabalho, é preciso experimentar. Pode parecer muito mais tranqüilo ficar com as coisas como estão, mas eu nunca saberia que o meu quarto fica maior com a cama encostada na parede se não houvesse mudado os móveis de lugar.<br /><br />É cômodo ficar como está, mas escolher sempre o sorvete que agrada o seu paladar pode te inibir de descobrir um sabor surpreendentemente melhor. Que você nunca sentiria se não tivesse se permitido... e se não gostar do que provou? Volte atrás, o importante é não ficar parado.<br /><br />Ou, como diria o poetinha Vinícius “feito essa gente que anda ai brincando com a vida. Cuidado! A vida é pra valer e não se engane, é uma só.”</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Vivi Lima</div>Vivi Limahttp://www.blogger.com/profile/04720072491731891426noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-32793488240751438542009-02-02T13:41:00.001-03:002009-02-02T13:43:27.528-03:00Começar, recomeçar e começar de novo <meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"> <title></title> <meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 2.4 (Linux)"> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Quantas vezes você já sentiu sua vida desgastada? Eu, pelo menos, já senti diversas vezes. Não estou falando apenas de quando nos sentimos tristes porque algo acabou. Estou falando daquela sensação que sentimos quando parece que concluímos um ciclo, por mais que não saibamos que ciclo é esse.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Já perdi as contas de quantas vezes já recomecei minha vida. Senti uma grande necessidade de mudar de ambiente, passei um tempo entendendo o que eu queria e depois procurei-o. Pode ser uma busca, pode ser um esconderijo, pode ser apenas querer se livrar do tédio, a verdade é que renovar nada mais é que traçar novos objetivos, ou pelo menos precisar disso.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Acredito que esse processo deve ser mais simples para uns e mais complexo para outros, dependendo da natureza de cada um. Mas acredito que, independente do período de cada mudança e independente também do tamanho dessa mudança, é importante que ela venha. Que demore décadas, anos ou meses. A mudança é inevitável.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Um ponto importante para que o recomeço aconteça, acredito ser a livre passagem de pensamentos. Devemos aceitar mais que as vezes estamos errados. Uma outra opinião pode sim ser melhor que a sua. Deixemos o orgulho besta de lado e assim, nos preparamos para o engradecimento pessoal.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Mas também, convenhamos, pensar demais tarda o ritmo do ciclo! Evitar lastimas, moralismos hipócritas e pensamentos circulares e evitavelmente paradoxais pode ser um bom passo para apressar o processo.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Ou não. Ou como eu dizia na infância:</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="left"> - E eu lá sei? - E que sempre alguém ironizava:</p> - Laçou o que? CA Ribeiro Netohttp://www.blogger.com/profile/07240872500980863393noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-48944284096711892762009-01-26T20:04:00.002-03:002009-01-27T10:44:54.285-03:00Ui, que sensação angustiante!Então já que é a primeira vez que eu posto por aqui tenho que me apresentar: sou Maria de Fátima, 27 anos, nascida e criada em Salvador/Bahia, mais conhecida como Fau e também como Imcompreendida (assim mesmo com “m”, mas essa é uma outra história). Sou amiga “virtual” do Carlinhos e da Vivi, os criadores deste blog e fui convidada por eles para participar destas conversas através do blog (aproveito para agradecer, fiquei muito honrada, de verdade).<br /><br />Bem! Como para mim é um começo, começo de uma nova fase, começo de uma nova forma de escrever e de buscar inspirações, resolvi que falaria sobre começos. E como é bom começar, né? Começar, recomeçar e começar de novo. Uma nova habilidade, um novo curso, um novo trabalho, um novo amor, um novo ano, sempre com esperanças de fazer diferente e de fazer melhor que antes. Na vida é assim, estamos sempre começando, isso nos mantêm jovens e faz a vida acontecer.<br /><br />Sim, mas eu quero contar pra vocês um começo específico: quando comecei a escrever. Eu não lembro exatamente a idade que eu tinha uns 12 ou 13 anos, talvez antes, mas sei que comecei a escrever sobre a minha inadequação ao mundo. Apesar de ter sido uma criança alegre, tive uma educação repressora, o que me fez crescer tímida, retraída.<br /><br />Já na pré-adolescência me sentia inadequada, totalmente diferente dos outros, sensação essa que me acompanha até os dias de hoje. Ui, que sensação angustiante. Eu sofria muito com essa angústia e ficava pensando porque eu era assim e me culpava, culpava meus pais, culpava Deus, culpava o mundo. Mas, certo dia – assim como que por intuição ou porque certas coisas a gente tem que saber mesmo e acaba descobrindo – percebi que se colocasse toda essa angústia num papel, ela diminuía.<br /><br />Passei então a fazer isso sempre, em meus diários, cadernos, papeizinhos que encontrava e até na parede do meu quarto, e em qualquer lugar que estivesse, em casa, na escola, no ônibus...<br />E assim, comecei a escrever. É, até que a história ficou bonitinha e é totalmente verídica viu, apesar de eu gostar de inventar histórias, essa eu não podia inventar não.<br /><br />Bom! A angústia nunca me abandonou, aliás, graças a Deus! Acho que não saberia escrever sem ela. Talvez um dia eu até aprenda, e faça um novo começo, mas por enquanto prefiro não arriscar.<br /><br />Então, é isso... que este seja um começo promissor como todos devem ser e, no mais, desejo muitos começos a todos.<br /><br />Fau FerreiraUnknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-31900448027528593752009-01-15T10:29:00.003-03:002009-01-15T10:34:04.393-03:00Tantas horas!O tempo está passando, cada vez mais depressa... Quem nunca teve essa sensação? Eu vivo, com ela. O tempo me persegue, estou sempre correndo, sempre atrasada.<br /><br />Não vai dar tempo. Ui, que sensação angustiante.<br /><br />E o tempo nos acompanha o tempo todo, mesmo quando ele passou pra algo, continua sempre lá a marcar sua própria passagem. Aguardando-nos para persegui-lo por um motivo novo.<br /><br />E nesta corrida desenfreada deixamos de lado algumas coisas... como foi deixado o blog. Sem tempo pra escrever, sem tempo pra postar, na verdade sem tempo pra pensar (!)<br /><br />Blog que surgiu numa brincadeira, mas ainda mais importante, de uma grande amizade. Amizade que surgiu do tempo moderno. Época de corrida contra o relógio, mas também da possibilidade, do encurtar da distância. Daí um blog pra pensar junto mesmo estando separado!<br /><br />Engraçado como pra amizade não faltou tempo. Ela continuou crescendo, tanto que incorporou mais alguém, a FAUZINHA. Alguém que conheci do blog e por causa do meu amigo co-autor.<br /><br />E essa amizade também cresceu e continua crescendo. Tantas horas! Horas de dedicação que nem mesmo o tempo me priva de desfrutar. Horas de risadas, reclamações e (in) compreensões...<br /><br />E mesmo quando não estamos sintonizados na internet, estamos sintonizados no coração e vão os textos, que me movem, me falam, me abrigam. E vem os textos que me comovem, me compreendem, me instigam.<br /><br />É, temos uma paixão em comum: as palavras e as possibilidades dela, sendo assim nada mais justo do que inseri mais essa amiga na brincadeira, de construir um retalho de textos.<br /><br />E o tempo?<br /><br />Vamos duelando, enquanto ele não me alcança. E enquanto isso, dedico minhas horas, tantas quanto necessárias, pra fortalecer essas amizades.<br /><br />Vivi LimaVivi Limahttp://www.blogger.com/profile/04720072491731891426noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-51970487959231472202008-07-07T09:39:00.002-03:002008-07-07T09:43:15.995-03:00É a vidaQue é a vida? Espaço de tempo decorrido entre o nascimento e a morte. Mas isso é o que um dicionário diz. É viver e não ter a vergonha de ser feliz, é cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Mas isso foram as palavras de Gonzaguinha. Começo agora as minhas palavras.<br /><br /> A vida é uma confusão só, onde ninguém sabe se é tristeza com momentos de felicidade, ou se é alegria com momentos de infelizes. Se for o primeiro, eu tenho muitos desses momentos. Mas eu digo que é confusão, porque a vida de todo é naturalmente indefinida.<br /><br /> Indefinida, não é de bagunçada, sem organização. É da beleza do imprevisto: você tem 14 anos, se programa para está no começo da escada do colégio, para torcer para a mina gatinha olhar para você, quem sabe um aceno, um beijo. Mas a 20 metros do local específico, alguém vem tirar com você uma dúvida de matemática. E você nem entende de matemática!!!<br /><br /> Ah, a matemática! Infeliz e necessária. Contar os minutos para a aula acabar, contar a intera da birita, contar o dinheiro da volta de busão, ou a entrada no motel, ou as contas de AguaLuzTelefoneTudoJuntoELascandoODinheiroDaMerendaDosMeninos.<br /><br /> Nos tempos de hoje, existem duas coisas inventadas pelo homem e que são as nossas maiores pragas. Hora. E dinheiro. E o pior, parece que a vida se resumiu a elas duas!<br /><br /> - Tenho um emprego para ti!<br /> - É? Pra ganhar quanto?<br /> - Tantos dinheiros!<br /> -Só? Mas é pra trabalhar por quanto tempo?<br /> - Tantas horas!<br /> - Tô precisano. Vai isso mesmo.<br /> E percebam, que aí no caso, ele nem sabe que trabalho é esse, foi logo aceitando!<br /><br /> A vida é uma caixinha de surpresa. Isso quem falou foi o pessoal dos melhores do mundo. É a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida. Essa foi Vinícius de Morais. Eu fico com as minhas palavras, que não dizem nada, ou não dizem tudo, assim como todas as outras tentativas definições de vida.CA Ribeiro Netohttp://www.blogger.com/profile/07240872500980863393noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-20297548935368612922008-06-29T19:48:00.004-03:002008-06-29T20:01:59.230-03:00Tudo não passa de interpretação.Você pode achar que sim ou ter certeza do exato contrário. Depende de você. E minha parte não é entender. A angústia do não saber, não querer e desejar... Junção de muitas coisas que acrescenta ao vazio potência!<br /><br />E eu estou aqui.... só! Com você! Que não está aqui. Com um vazio de muitas coisas e um papel cheio de rabiscos. Coisas que não merecem ser lidas, mas nem por isso desistem. Todos os possíveis leitores estão comigo, privando-me de dizer o que me grita na mente.<br /><br />Dúvida. Mais uma palavra, mentira trocada, por qualquer trocado. Troco o assunto. Penso em falar da vida, das cores, das flores, das dores, mas nada disso me afasta. Volto ao ínicio. Insisto.<br /><br />Que tal o trabalho? Mas quanto trabalho me dá esquecer essa coisa morta que a todo instante ressucita. Não existe nada mais vivo. Nada mais vivo, apenas conto o tempo. Ou o tempo me conta da sua existência.<br /><br />Mudo coisas de lugar, mas não mudo o lugar das coisas. Mudo, mas não cego pro que vejo. Abro todas a janelas e portas, mas continuo presa dentro de mim mesma.<br /><br />Ah, nem eu mesma sei definir o que sinto... afinal, tudo não passa de interpretação! Você pode sentir o mesmo e achar que é normal, que é a vida.<br /><br />Eu posso passar horas a falar, você pode nem notar. Entender o que eu não quis dizer, reinventar pra você. Você pode calar, mas nunca a voz do interior. É isso!<br /><br />Vivi LimaVivi Limahttp://www.blogger.com/profile/04720072491731891426noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-78379117734230276092008-06-16T09:55:00.000-03:002008-06-16T10:02:11.214-03:00Todos queremos funcionar bem<p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm; font-weight: bold;" align="justify"> Todos queremos funcionar bem. Mas de formas diferentes.</p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Todos – ou quase todos – os seres humanos vivem numa equação complicada que contém duas variáveis:<span style="font-weight: bold;"> a razão e a emoção</span>. Cada um “regula” essas duas incógnitas de acordo como prefere, levando em consideração seus valores, aprendizados experiências e etc.</p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Quando prevalece a razão na equação, a vida, por vezes, se torna mais prática. Facilita a escolha de opções, a tomada de decisão, as ofertas de oportunidades (emprego, estudo, entre outros). <span style="font-weight: bold;">O raciocínio ,aqui, é tudo.</span> Para esses, existe a vantagem de que o mundo atual é feito para eles. Não só elementos diretos, como eu já citei, como indiretamente, nas propagandas, nas vendas, no estilo de vida como um todo.</p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Já quando a emoção se destaca no indivíduo, tudo ao redor se torna mais interessante. Tudo não passa de interpretação. A percepção de sensações, a capacidade de olhar o mesmo objeto por vários ângulos, o poder de entender e de interagir com o próximo aumentam consideravelmente. <span style="font-weight: bold;">Aqui, a chamada intuição (que não é só das mulheres) é o gerador de energia.</span></p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Mas, como eu disse no começo do texto, essas duas variáveis estão na mesma equação, e exatamente por isso, <span style="font-weight: bold;">deve haver um equilíbrio entre elas.</span> E esse equilíbrio é tão subjetivo que encontrar dois humanos de resultado igual, é praticamente impossível. A infinidade de respostas é tão grande, que fazem com que cada ser humano seja único.</p> <p class="western" style="text-indent: 1cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Para acabar, temos que sempre nos lembrar uma coisa. <span style="font-weight: bold;">Os resultados são sempre diferentes. Mas o objetivo é sempre igual: todos queremos funcionar bem.</span></p>CA Ribeiro Netohttp://www.blogger.com/profile/07240872500980863393noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-3917213870622124202008-06-09T13:42:00.003-03:002008-06-09T13:48:51.408-03:00Já quando é vergonha...Já perceberam como os sentimentos estão? Inúmeras vezes analisados, observados por ângulos diversos, revisitados por novas teorias, expostos em revistas, telejornais, documentários...<br />Já quando é vergonha... Quem nunca sentiu?<br /><br />Me atropelo, me privo, me obrigo, eu brigo... E embora não impeça os sentimentos de acontecer dentro de mim, não os deixo se manifestarem sem autorização por aí. A vergonha é algo que incomoda, exatamente pela desobediência em acontecer somente onde a permito. Ela é pública. Se evidencia no rosto corado, na fala entrecortada ou gaga, nas mãos suando e na interessante incapacidade de pensar!<br /><br />Vergonha é paralisante. Deixamos de lado nossa participação social. Vergonha do próprio corpo pode nos impedir de freqüentar lugares esportivos. A vergonha das próprias idéias, de quem se é, impede de se expor.<br /><br />A vergonha é inesperada, desconcertante. O gago fica mais gago por vergonha de ter gaguejado. Quem enrubesce fica mais vermelho de vergonha de ter enrubescido. Quem sua nas mãos, sua mais de medo que percebam o seu suor.<br /><br />É isso que nos incomoda... a falta de controle. Todos queremos funcionar bem. Disfunções que não são culpa de ninguém, mexem com a nossa auto-estima. Tudo se torna motivo pra não sair de casa ou pra não sair da casca. O achar que devia saber me impede de aprender, pela vergonha de perguntar.<br /><br />Deixamos de perceber que o outro também sente vergonha, que o outro também teve que aprender, que o outro é o outro! E pensa o que quiser.<br /><br />Vergonha do ridículo? Ridículo é ter vergonha! Ou ficar incomodado por tê-la!<br /><br />Será que não falamos da vergonha abertamente por medo... ou vergonha???<br /><br />Vivi LimaVivi Limahttp://www.blogger.com/profile/04720072491731891426noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-89350128320101456082008-06-01T10:31:00.001-03:002008-06-01T10:33:28.448-03:00Bonito é sentir como algo totalmente natural<p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> Os sentimentos existem em todos os seres humanos, mas nem todos gostam de mostrá-los. Seja por timidez, medo, vergonha, algumas pessoas tem esta característica de escondê-los.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"> “<i>O poeta é um fingidor./ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor /A dor que deveras sente.”</i></p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; text-align: justify;"> Fernando Pessoa está completamente certo na sua poesia. Mas isso não é só particularidade do poeta. Todos nós fingimos algo que existe porque sentimentos nunca são ditos por completo.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; text-align: justify;"> Mas voltando ao assunto, sem ter saído dele, algumas pessoas não gostam de mostrar seus sentimentos por timidez. Essa atitude é até compreensível, mas isso pode lhe atrapalhar na vida social. Vida social não é aquelas fotos de mulheres ricas e inúteis que estranhamente ficam na parte de cultura do jornal! Vida social é o seu contato com as outras pessoas, suas amizades, seus amores, seus colegas, sua família.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; text-align: justify;"> Medo, alguns têm, diante de situações constrangedores que passaram. Eles se fecham, criam uma carcaça que para alguém conseguir entrar, precisa de muito esforço. Ou muito amor.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; text-align: justify;"> Já quando é vergonha... fica chato eu dizer que é fruto de uma sociedade machista e blá blá blá, mas eu vou dizer mesmo porque é verdade! Quantas pessoas já seguraram um “eu te amo” na ponta da língua e não disse por receio do que vão pensar?</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; text-align: justify;"> Mas eu, nem Vivi em seu texto passado, queremos que todos saiam gritando seus sentimentos não. Apenas que deixe ele aparecer na hora exata. Um bom exemplo disso é meu pai, que nunca falou para mim esse conjunto de palavras “eu te amo”, no entanto, eu percebo que ele tem esse sentimento para comigo. E eu não sinto falta dele registrar em pronuncia o que sente por mim. Eu já sei disso e pronto!</p><div style="text-align: justify;"> </div><p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm; font-style: normal; text-align: justify;"> Seja por timidez, medo ou vergonha, devemos nos libertar desses empecilhos e vivermos nossas vidas de forma clara, limpa e honesta consigo mesmo.</p>CA Ribeiro Netohttp://www.blogger.com/profile/07240872500980863393noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-37705626799715280442008-05-26T11:16:00.003-03:002008-05-26T11:30:24.161-03:00Homem chora sim, e isso é muito bonito.Eu acho lindo!<br /><br />E não estou falando apenas de lágrimas que rolam pelo rosto. Embora estas também sejam lindas. Falo do sentir. Dessa maravilhosa capacidade que o homem também possui.<br /><br />O famoso "homem não chora", não tira de cena apenas as lágrimas... dizima a possibilidade de entrar em contato com os sentimentos.<br /><br />Parece uma frase ultrapassada, mas engana-se quem acha que todos os homens estão libertos dela ou de suas convenções. Nada de rir em excesso, exceto se você estiver embriagado e nada de chorar a menos que vá obter algum lucro mostrando o seu lado menos homem.<br /><br />A ordem é que ninguém saiba o que você está sentindo. Do contrário vai parecer o antilope mais fraco. Tão acostumados a camuflar nem tem mais certeza do que realmente sentem.<br /><br />Bonito não é usar a capacidade de sentir. Bonito é sentir como algo totalmente natural.<br /><br />Não é bonito chorar pra comover. Por não saber o que fazer. Pra cumprir o protocolo. Pra convencer. Não, não é bonito. Nem convence.<br /><br />Bonito é ficar de olhos rasos. É sentir a dor de uma ausência. É admitir-se desamparado ou solitário. Ou apenas com essa vontade que transcede o sentir e corre pelo rosto.Bonito é ser inundado por tanta alegria que só o riso não baste e venha aquela vontade de gritar, de extrapolar... de chorar.<br /><br />Perceba-se. Olhe menos para o espelho e mais pro seu interior.<br />E se elas, as lágrimas, vierem... sejam elas pelo que forem. Seja homem! Assuma-as e assuma-se.<br /><br />Vivi LimaVivi Limahttp://www.blogger.com/profile/04720072491731891426noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-59643425434526368982008-05-18T14:15:00.000-03:002008-05-18T14:17:03.641-03:00Meu trato com a Senhora Emoção<p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Vivemos no mundo da razão. Com planos objetivos e frases diretas. Mas isso é porque o ser humano tem o costume de escolher o mais fácil; não necessariamente o melhor.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Quando percebi o modo em que está o mundo, fiz um acordo com a minha emoção: ela não tenta me dominar por completo, que é para eu ainda conseguir viver neste mundo; e eu deixo ela viver livremente dentro de mim, que é para eu olhar para tudo com uma visão poética.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Gosto de tentar descobrir o que as pessoas estão pensando. De tentar adivinhar suas dores, suas alegrias. Aquele casal está de mãos dadas porque são namorados ou é apenas uma amizade bonita? Aquele cara está de cabeça baixa porque? Porque engravidou uma menina? Porque está devendo um dinheiro? Ou sei lá algo mais?</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Graças a esse acordo com a Senhora Emoção, pude aprender coisas que antes não sabia.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Homem chora sim, e isso é muito do bonito.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Grandes homens não são os que muito pensam, nem os que muito fazem. São os que pensam e fazem algo de bom. De inteligência e coragem o inferno está cheio.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Aprendi que sentimentos não são nem bons, nem ruins, eles apenas existem. Há ódios necessários e amores dispensáveis. Aliás, acabou essa idéia romântica de bonzinho e vilão. Isso já chega! Sou honesto e esperto, mas também sou manipulador e cabeça-dura. E não estou me orgulhando disso!</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> E, principalmente, o mundo não é do mais forte, não é do que estuda mais, não é do mais bonito, nem do rei do futebol. O mundo é de todos, cada qual da sua forma, é completamente de todos.</p>CA Ribeiro Netohttp://www.blogger.com/profile/07240872500980863393noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7263872717111425936.post-30800420204371799452008-05-15T19:30:00.003-03:002008-05-15T19:47:38.221-03:00Aonde eu estava mesmo?<p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> <b>Aonde eu estava mesmo?</b></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><br /></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><br /></p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Lá vem de novo essa vontade de chorar, mesmo sem ter lágrimas. Na verdade, o que sinto é solidão, e como sei que depois de chorar eu estarei melhor, espero-as. Elas não vêm.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Então continuo pensativo, inexpressivo e extremamente auto-crítico. Me chamo de chato. Sei que não sou, mas é como se eu procurasse nessa mentira, uma explicação convincente.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Explicação. Uma coisa que realmente estou procurando. Afinal, não acho normal ficar de cara fechada, sem saber o motivo. Aconteceram umas coisas sim, mas acho que não é o suficiente. Seria muita besteira ficar assim por causa de coincidências.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Mas será que coincidências existem mesmo? É a mesma dúvida da existência da sorte e do azar. Existe ou é invenção (besteira) da nossa mente (explicação convincente)?</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Existência. Não, não vou pensar sobre isso. Razão de viver é o que eu menos tenho no momento. Não tou pensando em me matar. Mas sei que estou longe da verdade da vida.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Verdade... é difícil ser honesto num mundo hipócrita. Principalmente quando não temos certeza se estamos sendo sinceros conosco. Verdade seja dita. Ninguém lhe conhece 100%. Nem você.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Conhecer alguém é relativo. Posso me conhecer o suficiente para perceber que não me conheço totalmente. Besteira... O importante é que ninguém conhece ninguém, porque o ser humano é sempre imprevisível.</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Perdi a concentração. Um senhor e duas crianças se divertem na minha frente, ao folhearem uma revista ridícula. É ridículo, mas eles estão se divertindo...</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Aonde eu estava mesmo...? No ser humano sempre imprevisível... ridículo...</p> <p class="western" style="text-indent: 1.5cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> Aonde eu estava mesmo...? Na minha solidão.</p> <p class="western" style="text-indent: 2.02cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><br /></p> <p class="western" style="text-indent: 2.02cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><br /></p> <p class="western" style="text-indent: 2.02cm; margin-bottom: 0cm;" align="right"> <b>.Carlinhos Guto Ribeiro.</b></p><p class="western" style="text-indent: 2.02cm; margin-bottom: 0cm;" align="right"><br /></p><p class="western" style="text-indent: 2.02cm; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>-----------------</b></p><p class="western" style="text-indent: 2.02cm; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>O nosso blog teve início nesse texto. Onde um parágrafo dá o tema do seguinte. E nosso blog terá essa brincadeira como condutor de uma linha que é muito parecida às conversas boas, daquelas que a gente nem se lembra mais como começou, mas que cada assunto que chega é mais interessante do que o outro e por isso mesmo, não pode ser deixada pra lá!</b></p><p class="western" style="text-indent: 2.02cm; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Convido-o a acompanhar nossa brincadeira e opinar sobre o que está achando do rumo da nossa conversa!</b></p><p class="western" style="text-indent: 2.02cm; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br /></p><p class="western" style="text-indent: 2.02cm; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b>Vivi Lima & Carlinhos Ribeiro<br /></b></p>CA Ribeiro Netohttp://www.blogger.com/profile/07240872500980863393noreply@blogger.com3